sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Óó a grande glória...

25 de janeiro de 2009.
Manhã quente de verão.
Um domingo que eu talvez não esqueça.

Fazia 14 anos que não via, pessoalmente, meu grandioso Alvinegro do Parque se consagrar campeão.
E se tinha que ser, que fosse à excelente companhia que eu tive.

Acho que todos aqui sabem da paixão, descomunalmente, grande que tenho pelo Corinthians.
E toda essa trama começou no dia 03 de janeiro, na distante cidade de São Carlos.
Começamos desacreditados, subjugados... Mas nossos adversários provaram de nossa força, de nossa raça, de nossa superação.

Mas foi, realmente, no dia 20 de janeiro que decidi que faria de tudo pra ver a grande final.
E que levaria uma amiga comigo.
Afinal, pra quem nunca tinha ido ao estádio, ver o Coringão ser heptacampeão seria uma experiência inesquecível...

Mas para isso, faltavam dois jogos ainda.
O Corinthians tinha que ganhar do Avaí e São Paulo tinha que perder do Atlético Paranaense (se não a mãe da minha amiga não a deixaria ir ao jogo).

E deu tudo certo.
Iríamos no domingo... Iríamos à direção à glória eterna.

O jogo começou apertado, bolas na trave, chute pra fora.
Nosso pequenos heróis buscavam força na grandiosa torcida que os empurrava. E para mim, o jogo tinha um sabor especial.

passado o começo emocionante o jogo foi se aquietando, lutávamos bravamente, mas não conseguíamos converter essa pressão em gols.

Não estávamos prontos para desistir.
...

Renato Russo, diz em sua música “Metal Contra as Nuvens” :
“Ainda tenho coração,
(...)
Não aprendi a desistir,
Que caia o inimigo, então.”


Com a cabeça erguida, e os olhos em um ideal, voltamos para o segundo tempo mais motivados, e fomos a nova luta.
Aos 30 minutos, nosso mal-falado atacante: Fernando Henrique, fez jus* a camisa nove que vestia.Cortou para dentro da área e bateu, com classe de gente grande na bola, para estufar as redes paranaenses e fazer os mais de 35 mil corintianos explodirem de alegria.
Mas ainda faltava muito para acabar o jogo.
Eu sabia disso, ela também sabia...

E para aquela manhã fosse mais inesquecível Jadson invadiu a área e chutou com força para que um grito entalado em nossas gargantas fosse liberado.

“É CAMPEÃO!”

Como era bom estar ali...
Naquele momento em que a Terra parou, os Deuses se calaram, o mundo olhasse para aqueles simples garotos... que com garra e determinação chegaram aonde muitos desejavam estar.
Mas para mim, a arquibancada do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho era o lugar onde eu queria estar.

Não apenas pela festa;
Não apenas pela linda torcida;
Não apenas pelo título;
Não apenas pelo meu avô, pela minha mãe;
Mas por que, se fosse para ser campeão, que fosse ao lado da Marina, não é mesmo?

Celebre dia 25 de janeiro.
O dia que eu nunca vou esquecer... Nem eu, nem o Marcelinho, nem o Bruno, nem o Jadson, nem o Boquita...

Vou me despedindo fiéis leitores.
Sei que já faz um certo tempo que devia ter postado isso, mas a criatividade só banhou-me hoje.


PS¹: Só para constatação, não fomos simplesmente campeões, fomos: HEPTACAMPEÕES...
PS²: Entendeu? Não? Então, leia o Lance, Gazeta Esportiva.Net qualquer coisa, por que não sou eu quem vai ficar contando detalhadamente.

Um comentário:

Mari disse...

Meeeu, 1º jogo, e com ctz o melhor!!!

Comecei vendo o estadio cheio e o corinthians campeao, hein???

Valeu por td jaum!

Beijoos